Firjan aponta que Andradina tem a melhor saúde entre as maiores cidades da região 4i445d
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Andradina tem o melhor índice entre as maiores cidades da região; saúde desafia governantes
Andradina - Na grande maioria das pesquisas quanto às demandas de serviços públicos, a saúde está em primeiro lugar. Não é por acaso que muitos governantes investem alto neste setor, superando os 15% exigidos pela legislação. Da mesma forma que pode projetar uma istração, a saúde pode representar a derrocada de um governo, considerando os níveis federal, estadual e municipal. O Índice Firjan de Desenvolvimento é feito com base também na saúde. No geral, Andradina e Araçatuba lideraram.
Já no índice específico da saúde, Andradina ficou em quarto
lugar, mas superando as maiores cidades da região, como Araçatuba, Birigui e
Penápolis. Importante lembrar que o índice divulgado em 2025 tem como base o
ano de 2023. O íFDM é resultado de avaliações de três setores: Educação, Saúde
e Emprego & Renda.
De acordo com dados divulgados pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro
(Firjan), o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) aponta
que 47,3% (2.625) ainda têm desenvolvimento socioeconômico baixo (2.376) ou
crítico (249). São 57 milhões de pessoas vivendo nessa situação. Os municípios
com desenvolvimento moderado são 48,1% (2.669) e aqueles com alto nível são
apenas 4,6% (256). Os três mais bem avaliados pelo estudo são Águas de São
Pedro (SP), São Caetano do Sul (SP) e Curitiba (PR). Elaborado pela Firjan
com base em dados oficiais referentes ao ano de 2023, esta edição do IFDM
analisou 5.550 cidades, que respondem por 99,96% da população.
Saúde
Segundo a Firjan, a maioria dos municípios brasileiros apresenta desempenho
moderado no IFDM Saúde. Do total analisado, 53,2% (2.961) registram pontuações
entre 0,6 e 0,8 no indicador. Por outro lado, 39,1% das cidades (2.179)
permanecem em situação de baixo desenvolvimento. Nos extremos, 5,8% (323)
registram desempenho crítico e apenas 1,9% (107) tem alto desenvolvimento.
O IFDM Saúde avalia cobertura vacinal, percentual de
gestantes que realizam consultas pré-natais, incidência de gravidez na
adolescência, número de internações por condições sensíveis à atenção básica e
por problemas relacionados ao saneamento inadequado, taxa de óbitos infantis
evitáveis e quantidade de médicos disponíveis para cada mil habitantes.
Ainda de acordo com a Firjan, a análise mostra que as cidades críticas têm, em
média, apenas um médico para dois mil habitantes. Nas cidades com alto
desenvolvimento são sete para cada grupo de dois mil habitantes. O estudo
aponta, ainda, que são 74 internações por saneamento inadequado a cada dez mil
habitantes nos municípios críticos. Nas cidades mais desenvolvidas são quatro.
Outro ponto ressaltado pelo estudo é a gravidez na adolescência. Nas cidades
com situação crítica, 41% das gestações são de adolescentes, percentual mais de
três vezes superior ao das cidades de alto desenvolvimento (12%). Já as
internações por causas sensíveis à atenção básica representam um terço (33,2%)
do total nos municípios críticos, mais que o dobro da proporção observada nas
cidades mais desenvolvidas (13,7%).
Para critério de avaliação, a Firjan estabeleceu que índice inferior a 0,4, é
desenvolvimento crítico; 0,4 a 0,6 pontos, desenvolvimento baixo; de 0,6 a 0,8,
desenvolvimento moderado e resultados superiores a 0,8 pontos, desenvolvimento
alto.
Na Região istrativa de Araçatuba, nenhuma cidade teve índice acima de 0,8
ponto. Os cinco primeiros são: Santópolis do Aguapeí, Bilac, Barbosa, Andradina
e Araçatuba. A soma da população das três primeiras cidades não chega a 20 mil
habitantes.
Dentro deste cenário, Andradina se destaca, pois superou
Araçatuba. Birigui e Penápolis, além de Mirandópolis, Ilha Solteira e
Guararapes. Isso mostra, que mesmo com problemas, Andradina – uma das quatro
cidades da região com mais de 50 mil habitantes – consegue oferecer bons
serviços na saúde.
Por outro lado, Castilho, cidade com boa receita apresenta índice muito
inferior.